Thursday, December 17, 2009

Programa 4 (quatro)

04 Dezembro(sexta-feira)
Grande Reportagem
ESTRADA DE SANTA LUZIA OU QUEIJO SUIÇO?


O repórter desta semana foi até Santa Luzia para confirmar uma realidade viária muito complicada, a estrada de Santa Luzia está transformada num autêntico queijo suiço!
Andámos a pesquisar na Internet e encontrámos o Blogue de Rogério Fragoso que foi almoçar à Vila:

"
Tavira e Santa Luzia

13 Dezembro 2008
Hoje fui almoçar a Santa Luzia.A estrada que faz a ligação entre Tavira e Santa Luzia é a que se encontra em pior estado de conservação, atrevo-me a dizer, em todo o Sotavento do Algarve.É uma série de buracos e pavimento degradado centímetro a centímetro.Tal não aconteceu ontem, mas é sim o culminar (se não for piorar ainda) de anos em que amanutenção e conservação da estrada não foi efectuada.Eu nem sei se é uma estrada nacional ou municipal (não tem nenhum marco que a identifique) mas sei que Tavira, Santa Luzia, Conceição (Cabanas) são os pólos turísticos importantes do Sotavento.A situação que se vive é inaceitável.
Para quando obras de melhoramento nesse eixo viário?.

publicado por RPF às 17:04
de Rogério Fragoso
blogue: CAFÉ CENTRAL"

O Presidente da Junta de Santa Luzia, Carlos Belhy, relatou-nos alguns problemas entre a Junta e o antigo executivo camarário que impossibilitaram o arranjo do piso da estrada 515, a estrada municipal que pertence tanto a Santa Luzia como a Santiago.
O chefe máximo da Vila refere que "é um queijo suiço com a máxima urgência para ser arranjado" e que "muitas estradas no interior do concelho foram reconstruídas onde não existe muito trânsito, nada comparado com as centenas de pessoas que utilizam a estrada 515".

Jorge Botelho, o Presidente da Câmara Municipal de Tavira em entrevista ao Jornal Barlavento disse que "o investimento não pode parar, até porque temos um programa para cumprir e um conjunto de obras a realizar que fazem parte das expectativas das pessoas. Posso, aliás, dizer que a primeira obra que mandei para publicação do aviso foi a da requalificação da estrada de Santa Luzia. Não havia razão para o processo estar parado. É prematuro falar no valor do passivo, mas vamos tomar cuidado com os compromissos que estão assumidos."

Todos os Santaluzienses aguardam impacientemente o arranque das obras.
Para quando?

Destaques
ÚLTIMA GRANDE CHEIA EM TAVIRA FOI HÁ 20 ANOS

Durante todo o dia 3 de Dezembro de 1989, domingo, choveu na zona sotavento do Algarve. Nesse dia, porque o autocarro não vinha a Tavira, tive necessidade de ir ao Olhão levar um filho que estudava em Lisboa.
Caiu a noite e enquanto aguardava o autocarro fui ouvindo o relato transmitido pela Rádio Gilão de um jogo importante para o Clube de Vela.
De autocarro nada.
- Vamos a Faro, sugeriu o filho.Assim fizemos.
Na EN 125 lençóis de água dificultavam o trânsito, tornando-o perigoso. Ao Rio Seco, agentes da GNR com a água a chegar-lhes aos joelhos aconselhavam a não virar para a Conceição de Faro.
Na estação Rodoviária soubemos que os autocarros não circulavam. Apesar da urgência, por motivo de aulas, na ida para Lisboa, regressamos a Tavira, não pela EN125 mas por S. Brás de Alportel onde nas zonas de barreiras algumas pedras se tinham desprendido para a estrada.
Em Tavira, ao fundo da Rua José Joaquim Jara, onde morava, a água havia subido pouco, mas ao longo de toda a restante rua, no Bairro Jara e ruas vizinhas, desde o Largo da Caracolinha, nas residências e estabelecimentos comerciais a água entrou assustadoramente, provocando pânico e avultados danos materiais.
Aliás, toda a zona da baixa tavirense, quer numa margem do Rio Gilão quer na outra os prejuízos foram de grande dimensão. A água subiu a mais de 2 metros de altura, conforme placa colocada na Rua João Vaz Corte-Real.
Algumas viaturas estacionadas a montante da Ponte Romana foram arrastadas pela força da água e pelo menos uma ficou soterrada no leito do Rio.
Um contentor, dos utilizados como escritório nas obras, também foi arrastado vindo a derrubar parcialmente a ponte romana.
Foi a Engenharia militar que acorreu a minimizar as dificuldades de ligação entre as duas margens, cuja única alternativa era a ponte da EN125, colocando, provisoriamente, sobre a velha ponte um tabuleiro de madeira. Posteriormente, colaborou na montagem da ponte provisória, dai o lhe ter sido dado o nome de “ponte militar”.
Os Bombeiros Municipais tiveram muito trabalho e os repórteres da Rádio Gilão tiveram uma acção meritória no alertar da população. Periodicamente as margens do Rio Gilão transbordam alagando as ruas e em 22-12-2000 nova cheia, de menores dimensões, atingiu cerca de um metro de altura, provocando danos materiais.

COMENTÁRIO – Segundo dados que conseguimos obter, Tavira tem tido várias situações de cheia, umas maiores outras menores, mas com prejuízos avultados. Entre elas:
1948, dia 26 de Janeiro
1949, duas cheias. A primeira pelas 23 horas do dia 29 de Novembro. A segunda, pelas 11 horas da manhã
1958 – Não nos souberam precisar o dia, mas foi quase tão grande como a de 1989
1969 – Fevereiro
1989 – 3 de Dezembro ao fim da tarde
2000 – 22 de Dezembro

Pelos anos verifica-se que nalgumas houve um espaço de vinte anos. Estamos em 2009 e a última grande cheia foi em 1989. Será que Tavira está preparada para outra catástrofe do género?

ANDEBOL – TAÇA DE PORTUGAL
MAIS DE UM MILHAR DE PESSOAS ASSISTIRAM AO JOGO

No Pavilhão Municipal de Tavira, a contar para os oitavos de final da Taça de Portugal, o Clube de Vela Tavira, da terceira divisão nacional, recebeu, no dia 1 de Dezembro, feriado nacional, a equipa do Sporting Clube de Portugal, da primeira divisão. O Vela só resistiu nos primeiros minutos, cifrando-se o resultado final pela vitória dos lisboetas por 44 – 23.

É certo que as vitórias assentam sempre bem, mas no caso, o mais importante foi a presença de mais de um milhar de espectadores, da participação dos mais jovens andebolistas do Vela e do gesto desportivo e amistoso dos Sportinguistas que se juntaram à equipa do Vela, para ficarem na foto.O andebol esteve em festa como nos disse o Professor Hélder Leal.

BANDA MUSICAL DE TAVIRA
Comemorou oitenta e quatro anos

Fundada no dia 1 de Dezembro de 1925, a Banda Musical de Tavira – que já teve outros nomes – comemorou os oitenta e quatro anos da fundação – com a organização do XXV Festival de Bandas Civis, no qual participaram a Sociedade Filarmónica Silvense, Sociedade Filarmónica Portimonense, Banda Musical Castromarinense e a Banda anfitriã. Logo pela manhã a linguagem universal – a música – esteve no ar na cidade e nalgumas freguesias do concelho. À tarde no Cine-Teatro António Pinheiro o concerto onde as bandas convidadas começaram por tocar “Os parabéns a você”.
Na altura da troca de lembranças, Jorge Botelho, Presidente da Câmara Municipal deu os parabéns.Filipe Bagarrão Presidente da Direcção da Banda, este ano saíram nove novos executantes.
O “Conservatório do Povo” esteve em festa.
Os nossos parabéns.


Flashes
ESPELHO MAL COLOCADO OU UMA VISÃO ERRADA?

Frente à Rua Francisco Sá Carneiro está colocado um espelho que possivelmente se destinaria a facilitar os automobilistas que circulem nesta rua e pretendam entrar na Rua Dr. Fausto Cansado. Os automobilistas que circulem no sentido de Santa Luzia têm a visão perfeita da Rua Sá Carneiro. O mesmo não acontece com os que circulam nesta artéria que não conseguem ver quem circula quer num sentido quer noutro da Rua Dr. Fausto Cansado. Pessoa amiga chamou-nos a atenção dizendo:Não via nada e por pouco não tive um acidente. Não ganhei para o susto. O espelho está mal!Fomos verificar e concordamos. Talvez o vento tenha feito girar o espelho o que não será difícil de corrigir

ILUMINAÇÃO DE NATAL

Tavira o ano passado por esta altura estava iluminada como há muito não víamos. Aproximavam-se as eleições autarcas… Este ano, Tavira ainda não apresenta o ar festivo da quadra. Parece haver uma justificação que o POVO não sabe e por isso pergunta:Este ano não há iluminação de Natal? Será devido à crise ou já nem merecemos umas lâmpadas coloridas a anunciar que é Natal?

TAVIRA À NOITE É UM DESERTO
Num dos últimos domingos entre as vinte e as vinte e uma horas demos uma volta pelas ruas da baixa da cidade onde é possível circular de carro. Estava fria a noite como frias estavam as pastelarias das zonas que visitamos. Na Praça da República só uma estava aberta mas estava às “moscas”.Era hora de jantar. A televisão, o ambiente quente da casa não ajuda a vir para a Rua… O Cine-Teatro António Pinheiro, em cada uma das três sessões semanais, raramente atinge as duas dezenas de espectadores. Mas não é só nesta hora que vêm poucas pessoas nas ruas. Mais tarde, exceptuando o fim-de-semana, a visão é igual.A crise afectará assim tanto os tavirenses?Será que a sociedade está mais isolada?Ou porque Tavira desde há muito deixou de ser uma cidade atractiva para as famílias?Responda quem souber.

NÃO PERCA O PRÓXIMO REPORTER GILAO NA SEXTA-FEIRA (11/12/09)

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